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O que é um bom software? Identifique essas 5 características!

A qualidade é um requisito básico da engenharia de software. O uso de frameworks, métodos e ferramentas adequadas, além da capacidade dos desenvolvedores de interpretar uma necessidade e criar um sistema capaz de automatizar e integrar comandos para viabilizar uma rotina mais eficiente, requerem planejamento. 

No mindset ágil, por exemplo, quatro valores fundamentais são requisitados: indivíduos e interações, o funcionamento do software, a colaboração do usuário final e a capacidade de resposta aos erros. Mas, essa eficiência que visa à total usabilidade de qualquer ferramenta necessita de testes constantes.

Por isso, é preciso mudar a cultura dos desenvolvedores para que a qualidade do software seja viabilizada por meio de testes de software durante sua criação e não de forma reativa, focada na correção de erros após a entrega das soluções.

Além disso, existem algumas premissas básicas, discutidas neste artigo, que permitem reconhecer o que é um bom software e como essa qualidade é imprescindível para o sucesso de qualquer ferramenta. Continue a leitura e conheça algumas delas.

Por que pensar na qualidade de software?

Entre as qualidades básicas, podemos listar a funcionalidade como a principal. Mas, além dela, principalmente nos dias de hoje, é essencial que o software seja confiável. Usabilidade e escalabilidade são prioridades e baixo custo é algo sempre desejado.

A ISO (International Organization Standardization) e a IEC (International Electrotechnical Comission) são órgãos internacionais reguladores responsáveis por editar os requisitos que definem o que é um bom software.

Segundo eles, as características de um software devem satisfazer necessidades implícitas, propostas inicialmente no projeto e imprescindíveis para a experiência do usuário, e explícitas, relacionadas à qualidade durante o processo, perceptíveis apenas àqueles que trabalharam no seu desenvolvimento.

Um sistema de qualidade garante que todos os recursos funcionem adequadamente, é de fácil manutenção e mantém os requisitos mínimos da gestão da informação: disponibilidade, integridade e confidencialidade. Veja, na sequência, cada um desses aspectos.

Quais aspectos classificam o que é um bom software?

1. Funcionalidade

A funcionalidade de um software diz respeito à satisfação de necessidades que deram origem ao projeto. Abrange requisitos implícitos e explícitos e está intimamente ligada à qualidade do código criado.

Adequação

O produto deve estar de acordo com o objetivo que originou sua demanda. Um software para uma clínica médica não tem os mesmos recursos de um sistema desenvolvido para um restaurante, por exemplo.

Acurácia

O software deve gerar resultados de qualidade para justificar seu desenvolvimento e uso. Aumento de produtividade, redução de custos e lucratividade são alguns dos indicadores de acurácia que podem ser analisados.

Interoperabilidade

Um software de qualidade deve suportar a integração com outras ferramentas, mesmo que não sejam desenvolvidas pela mesma empresa. Para isso, tem que ser capaz de interagir com outros sistemas e ser desenvolvido a partir de uma linguagem de programação mais abrangente.

Segurança

O software é acessível a qualquer pessoa ou exige uma gestão de identidade e acesso que disponibilize a informação somente para pessoas a quem compete sua visualização? É vulnerável ou constantemente atualizado para ser apto a mitigar ameaças e intrusões?

Registra um histórico de utilização com classificação por usuário? É acessível de forma multifatorial? Inibe erros causados pela negligência dos utilizadores? Essas e muitas outras questões devem ser avaliadas antes de classificar o que é um bom software para não colocar em risco a segurança de toda uma organização.

Conformidade

Hoje em dia, o compliance é um requisito fortemente discutido em vários setores e no desenvolvimento de qualquer solução ou produto. É necessário que o software esteja de acordo com a legislação que regula a atividade para o qual ele será utilizado.

Além disso, precisa ser desenvolvido em conformidade com as leis que regulamentam o setor de TI, em especial a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrará em vigor em 2020 para delimitar o uso de dados de terceiros por empresas e governos.

2. Usabilidade

O software precisa ser de fácil utilização, principalmente porque a grande maioria dos usuários não entende de linguagem de programação.

Inteligibilidade

Compreender o objetivo do uso de um software é o primeiro passo para valorizar os recursos disponíveis e viabilizar os resultados esperados pela implementação da solução.

Apreensibilidade

Além de ter um conceito de fácil compreensão, a ferramenta deve ser intuitiva: qualquer pessoa que tenha um mínimo conhecimento sobre inovação e tecnologia deve ser capaz de aprender a usar e operar os recursos para viabilizar os resultados propostos pelas funcionalidades da solução.

Operacionalidade

É preciso garantir continuidade para a operação. Os recursos devem ser funcionais e estar disponíveis durante todo o uso da aplicação. Além disso, ele deve ser capaz de executar os códigos de forma ininterrupta quando requisitado ou informar as limitações para que o usuário tenha consciência da real capacidade do software e possa controlá-lo da forma mais pertinente.

3. Eficiência

Um nível de desempenho mínimo e máximo para o software devem ser delimitados no início do projeto. Assim, é possível mapear o comportamento da solução em relação aos recursos que vai utilizar e ao tempo de resposta para o processamento. Tudo deve ser compatível com o nível que foi requerido para o produto.

4. Manutenibilidade

A facilidade com que as correções podem ser implementadas também diz muito sobre a qualidade do software. Isso porque permite atualizações rápidas e pouco onerosas, evitadas pelos usuários que temem pela integridade das informações que já foram armazenadas no banco de dados.

Rastreabilidade, modificabilidade e estabilidade

Qual o nível de dificuldade em encontrar uma falha quando ela ocorre? É possível fazer modificações em blocos para não prejudicar outros módulos do código e funcionalidades que não apontam erros?

Quanto mais rápida for a identificação do erro, menos onerosa será a sua correção e mais provável o restabelecimento das funções sem prejuízos para o restante da solução. A estabilidade garante que a correção de bugs não interfira na operabilidade da ferramenta.

Informação desnecessária ou inverídica, inconsistência e conflito de dados, omissão de informações e múltiplas interpretações são apenas alguns exemplos de defeitos que podem ocorrer e precisam ser rastreados com facilidade.

5. Portabilidade

Essa característica se relaciona com a capacidade de escalabilidade da solução, assim como a necessidade de menor dependência do desenvolvedor que criou o código principal. Para isso, ele precisa ser adaptável a qualquer ambiente sem a necessidade de outras aplicações e estar de acordo com padrões de portabilidade para ser substituído se necessário.

Além disso, uma documentação abrangente permite manter essa escalabilidade e a continuidade do software, independentemente do desenvolvedor.

Como o teste de software pode aumentar a qualidade da ferramenta?

O teste de software permite avaliar os riscos antes que os erros ocorram, assim como analisa os atributos de qualidade discutidos anteriormente e estabelecidos no desenvolvimento de uma solução. Dessa forma, busca inconformidades em tempo hábil para sua devida correção a fim de minimizar custos e prejuízos que podem afetar o desempenho de outras rotinas relacionadas ou não ao erro encontrado.

Existem várias técnicas de teste de software que podem ser aplicadas, sendo que todas visam à Garantia da Qualidade (QA) para que o desenvolvimento da aplicação seja proativo, organizado e sistemático, com análises realizadas durante a execução de todas as fases e com os resultados avaliados periodicamente.

Além disso, pode ser implementada a automação de testes nos casos em que as rotinas são mais suscetíveis aos erros humanos, em bancos de dados maiores e em aplicações que funcionam em diferentes plataformas e com configurações distintas para agilizar o processo e reduzir custos sem comprometer a qualidade esperada do projeto.

A qualidade, nesse contexto, se relaciona com todos os requisitos comentados e ainda com a definição do real significado do que é um bom software, exigível de forma individual em cada projeto e de responsabilidade dos profissionais envolvidos na entrega.

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